Leça do Balio é uma freguesia do concelho de Matosinhos, Distrito do Porto, com 8,88 km² de área e 15 673 habitantes (2001). Densidade: 1 765,0 hab/km². Até 13 de Maio de 1999, a sua designação oficial era de
Leça do Bailio.
Foi sede do antigo couto de Leça do Balio que existiu entre 1123 e
1835. Era constituído pelas freguesias de Aldoar, Custóias, Infesta e Leça do Balio. Tinha, em 1801, 2 982 habitantes.
Rossas é uma freguesia do concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, com 16,23 km² de área e 1 693 habitantes (2001). Densidade: 104,3 hab/km².
Maceda é uma freguesia do concelho de Ovar, com 15,34 km² de área e 3 687 habitantes (2001). Densidade populacional: 240,35 habitantes/km². Foi elevada a vila a 13 de Maio de 1999.
A mais antiga referência conhecida sobre Maceira data de 1053, em que expressamente se faz excepção às terras situadas entre a «vila de Parâmio» e a «vila de Mazaneda». Outros documentos, datados de 1055 e 1063, referem-se igualmente a esta freguesia, respectivamente, com os nomes Manzaneta e Mazaneda. O actual nome de «Maceda» parece, aliás, ter derivado do baixo latim, onde Mattiana dá lugar a Mattianeta.
No século XII Maceda tem já igreja paroquial documentada, que terá sido doada aos Hospitalários, ainda antes do século XIII, conforme se pode verificar em documento encontrado no antigo cartório de Leça por José Anastácio de Figueiredo.
Mais tarde, como refere Paulo de Niza, em Portugal Sacro e Profano, Tomo II, de 1768, a paróquia dependia do Comendador da Ordem de Malta de Rio Meão, prolongando-se até ao momento em que, por nova divisão eclesiástica, foi transferida para a diocese do Porto.
Sinais da presença da Ordem de Malta podem ser verificados ainda hoje nos marcos de granito datados de 1629 e encimados pela cruz maltina, existentes no limite da freguesia, a nascente, com Espargo, São João de Ver e Rio Meão. Também na actual Igreja Matriz sobrelevando a porta principal, podemos observar a cruz maltina, talhada em granito, muito embora o templo tenha sido construído no século XX (em 1923).
Frossos é uma freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, Distrito de Aveiro, com 7,95 km² de área e 964 habitantes (2001). Densidade: 121,3 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1124 e 1836. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 378 habitantes. Em 1836 a freguesia foi anexada ao concelho de Angeja, também entretanto suprimido.
Sernancelhe é uma vila do Distrito de Viseu, Região Norte e subregião do Douro, com cerca de 1 200 habitantes.
É sede de um município com 231,42 km² de área e 6 227 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Tabuaço e São João da Pesqueira, a leste por Penedono e Trancoso, a sul por Aguiar da Beira, a sudoeste por Sátão e a noroeste por Moimenta da Beira.
Oliveira do Hospital é uma cidade no Distrito de Coimbra, região Centro e subregião do Pinhal Interior Norte, com cerca de 4 400 habitantes.
É sede de um município com 234,55 km² de área e 22 112 habitantes (2001), subdividido em 21 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Nelas, a leste por Seia, a sul por Arganil, a oeste pela Tábua e a noroeste por Carregal do Sal.
Nasce a actual sede de concelho na época da 2ª. Cruzada, quando, em São João de Jerusalém, na Terra Santa, é fundado um hospital que irá receber os peregrinos doentes, estropiados e vítimas, por vezes, de ataques e assaltos em tão longa caminhada que os levará junto do Santo Sepulcro.
Oliveira do Hospital é uma freguesia do concelho de Oliveira do Hospital, com 8,77 km² de área e 4 390 habitantes (2001). Densidade: 500,6 hab/km².
O primitivo nome da povoação havia sido Ulvária, que significa terreno alagadiço onde há ulvas (plantas que se desenvolvem naquele ambiente); de Ulvária terá derivado para Ulveira ou Hulueira e daqui, por analogia, deturpação ou afinidade sónica, para Oliveira. O nome “do Hospital”, ou “do Espital” resulta exactamente da atribuição de uma Comenda à Ordem dos Monges de São João de Jerusalém, a Ordem dos Hospitalários.
Os Monges desta Ordem (a mais importante e estimada das três Ordens militares que se fundaram em Jerusalém após a tomada e recristianização desta cidade pelos Cruzados, a 15 de Julho de 1099), pela relevância da sua benemérita vocação, não só se espalharam pelos diversos territórios onde a reconquista cristã ainda não tinha terminado, como também, por reconhecimento do seu mérito, são prodigamente amparados pelas frequentes doações e heranças com que reis e grandes dignatários da corte os contemplam. Foi assim que, no ano 1120 ou 1122, segundo referem alguns autores, a rainha D. Teresa, na menoridade de seu filho D. Afonso Henriques, fez doação de um povoado chamado Vlueyra do Spital aos cavaleiros da Ordem dos Hospitalários.
in "Notas Históricas", JFOH
Oleiros é uma vila pertencente ao Distrito de Castelo Branco, região Centro e subregião do Pinhal Interior Sul, com cerca de 2 500 habitantes.
É sede de um município com 465,52 km² de área e 6 677 habitantes (2001), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Castelo Branco, a sul por Proença-a-Nova, a sudoeste pela Sertã e a noroeste por Pampilhosa da Serra.
O
Estreito é uma freguesia do concelho de Oleiros, com 68,73 km² de área e 969 habitantes (2001). Densidade: 14,1 hab/km².
Oleiros é uma freguesia do concelho de Oleiros, com 119,39 km² de área e 2 470 habitantes (2001). Densidade: 20,7 hab/km².
Proença-a-Nova é uma freguesia do concelho de Proença-a-Nova, com 153,67 km² de área e' 11 675 habitantes (2001). Densidade: 30,4 hab/km².
O
Crato é uma vila no Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo, com cerca de 1 800 habitantes.
É sede de um município com 388,03 km² de área e 4 348 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a nordeste pelos municípios de Gavião, Nisa e Castelo de Vide, a leste por Portalegre, a sueste por Monforte e a sudoeste por Alter do Chão e Ponte de Sor.
A vila do Crato é povoação muito antiga, com testemunhos arqueológicos que remontam ao megalitismo. A existência de duas antas, provam que o território foi povoado desde o Neolítico. Neste local existiu uma outra povoação, que se crê edificada pelos cartagineses.
Da época do domínio romano, existem as pontes das ribeiras de Seda e Chocanal e os restos da ''vila'' romana da Granja. Passou pelo domínio godo. No séc. VIII os árabes desbarataram os godos e destruíram Crato (716). Permaneceu em poder dos mouros até à conquista de D. Afonso Henriques (1160), que reedificou a povoação. No reinado de D. Sancho II, o Crato achava-se de novo arruinado, pela luta entre cristãos e mouros. Com a preocupação do repovoamento, D. Sancho II cedeu aos cavaleiros da Ordem do Hospital um extenso território que daria origem mais tarde a uma nova povoação que, por determinação do rei se chamaria ''Ucrate'' (0 Crato).
No séc. XVI passou a ser sede da Ordem do Hospital, mais tarde chamada de Malta. O então Mestre da Ordem D. Álvaro Gonçalves Pereira, o primeiro a usar o titulo de Prior do Crato, foi quem deu começo à fortificação que estava arruinada. Foi, porém, D. Nuno de Góis, quem mandou executar as grandes obras de fortificação. Em 29 de Junho de 1662 D. João de Áustria, cercou e exigiu a rendição do Crato. Estas forças saquearam e incendiaram a Vila. A recuperação foi lenta. Hoje o Crato cuida e conserve quanto sobrou, de um passado riquíssimo.
O Crato e Mártires é uma freguesia do concelho do Crato, com 169,11 km² de área e 1 804 habitantes (2001). Densidade: 10,7 hab/km².
O
Gavião é uma vila no Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo, com cerca de 1 800 habitantes.
É sede de um município com 293,55 km² de área e 4 887 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a oeste e norte pelo município de Mação, a leste por Nisa, a sueste pelo Crato, a sudoeste por Ponte de Sôr e a oeste por Abrantes.
Gavião recebeu foral de D. Manuel I em 23 de Novembro de 1519.
O seu povoamento terá começado por volta do século XII, quando o território estava incluído no termo de Guidintesta, uma vasta região compreendida entre os rios Tejo e Zêzere, doada por D. Sancho I à ordem dos freires-cavaleiros de S. João do Hospital com o intuito da salvaguarda do território das investidas muçulmanas
Ao contrário de outras povoações, Gavião foi aumentando a sua importância com o decorrer dos séculos, como demonstra o Foral de 23 de Novembro de 1519, durante o reinado de D. Manuel I, que instituiu a vila e, por arrastamento dotou-a de todos os privilégios e direitos inerentes à categoria de concelho.
in www.cm-gaviao.pt