Cerimonial de Investidura de Novos Membros
História, legado e atualidade da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, em Portugal
domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
1386.IV.27- (Chaves) Carta
de D. João I, escrita por Martim Gonçalves e endereçada a todos os meirinhos,
corregedores, juizes e justiças, na qual, atendendo a frei Álvaro Gonçalves,
cavaleiro, Prior da Ordem do Hospital, andar em seu serviço nessa guerra e que
lhe era mister as rendas das herdades da Ordem para com elas o servir, mandava
que, porquanto os provedores, caseiros, lavradores e serviçais que lavravam e
aproveitavam, eram isentos do pagamento de fintas, talhas e de carregos dos
concelhos onde moravam, e em seus serviços, os não constrangessem, nem servissem
com eles, salvo com o Prior. E outrossim lhes não tomassem bestas, gados, pão e
vinho e mais cousas contra suas vontades. E se algumas pessoas o tiverem
tomado, que lhe alçassem força e lhes fizessem logo entregar. E mandava que lhe
cumprissem esta carta, pois lhe confirmava por esta todas as cartas,
privilégios e liberdades que a Ordem havia dos Papas e reis seus antecessores,
e lhe fossem guardados todos os coutos e honras, como estava nos ditos
privilégios. E mandava a qualquer tabelião que citasse por ela que a dois nove
dias parecessem perante os sobrejuizes de sua Corte, e mandava ao seu
procurador que os demandasse por seus encoutos.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Festa em Honra de Santa Mafalda de Arouca
quinta-feira, 25 de abril de 2013
A propósito da relíquia de S. Brás doada pelos Hospitalários à rainha Santa Mafalda de Arouca
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxN6SGssrOXVtyw6bv87M2wOZ__kpCXdorc5TEikgkjptj7ZfqrI-CDUUKtH6WeGFokxWgRg0WE6LBdTmdg_oUyCMBgcxNFr2fipQMme4nLascpN4HVSAERLLivov38AB45Jc/s320/Mafalda+04.jpg)
Festejada
a 2 de Maio pela Igreja Católica, a denominada e venerada por rainha santa Mafalda
de Arouca foi beatificada pelo Papa Pio VI em 27 de Junho de 1792.
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Túmulo de ébano e prata onde repousa o corpo da rainha Santa Mafalda Igreja do Mosteiro de Arouca |
Mafalda
foi a nona dos onze filhos d’El-Rei D. Sancho I e de Dona Dulce de Barcelona,
neta d’El-Rei D. Afonso Henriques e Dona Mafalda de Sabóia, da qual herdou o
nome.
Em
1215, Mafalda subiu ao altar com
Henrique I de Castela, mas, como alegadamente seriam parentes e eram ambos
ainda muito jovens, não se considerou consumado o casamento, sendo dissolvido
no ano seguinte. Henrique de Castela faleceu pouco depois, em 1217.
A
Infanta Dona Mafalda, que terá nascido entre 1195 e 1196, regressou então a
Portugal, onde, pouco depois, se recolheu no Mosteiro de Arouca, de que veio a
ser Abadessa e Padroeira.
Antes,
porém, ainda que por pouco tempo, terá permanecido nas imediações do Mosteiro
de Leça do Balio, onde estreitou relações com a Ordem dos Hospitalários então
aí sediada. Desta Ordem recebeu as maiores atenções e considerações, como bem
se percebe pela doação da importante relíquia do mártir S. Brás. Mas, também
dos bons ofícios e até protecção desta Ordem beneficiou Dona Mafalda,
nomeadamente, quando teve que se defender de impugnações a disposições
testamentárias promovidas pelo seu próprio irmão e futuro rei de Portugal, D.
Afonso II.
Seu
pai, El-Rei D. Sancho I, segundo rei de Portugal, em 1196, doou-lhe o Mosteiro
de S. Salvador de Bouças (em Matosinhos) e destinou-lhe também o de Tuias
(perto de Amarante). No seu testamento de Outubro de 1210, D. Sancho I legou-lhe
o Mosteiro de Bouças – que afinal já era seu – o de Arouca, a herdade de Seia,
que fora de sua mãe, e certos montantes em numerário. Após a morte de Sancho I,
seu filho, D. Afonso II, impugnou largamente este testamento, sobretudo devido
às dádivas de terras acasteladas a suas irmãs Teresa e Sancha. Mafalda, no
entanto, apartou-se rapidamente deste diferendo, entregando Bouças e Vilar de
Sande à Ordem do Hospital. Em troca, ficou a Infanta Mafalda de Portugal com o
usufruto da Comenda de Rio Meão, bem mais próxima do seu Mosteiro de Arouca,
onde a Ordem possuía já também a Comenda de Rossas.
No
próximo dia 2 de Maio e à semelhança do ano transacto, uma delegação da
Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta deslocar-se-á
à vila de Arouca onde participará nas festividades em Honra da Beata Mafalda.
domingo, 21 de abril de 2013
250º Aniversário da Torre dos Clérigos, Porto – A mais emblemática obra de Nicolau Nasoni, artista recomendado pela Ordem de Malta.
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Ainda
muito jovem Nasoni vai trabalhar numa oficina de Siena, onde aprende pintura,
decoração e arquitectura. Teve como mestres Nasini, Franchim e Vicenzo Ferrati.
Com
apenas 21 anos é o responsável pelo catafalco para a Catedral de Siena, por
ocasião das cerimónias fúnebres de Fernando de Médicis. Trabalho que foi muito
apreciado.
Empolgado,
Nasoni procura inserir-se melhor no meio artístico. Inscreve-se na academia de
artistas – Instituto dei Rozzi, onde é alcunhado “Il Piangollegio”, epiteto
evidente pelos retratos que dele chegaram aos nossos dias. A veia artística do
jovem Nasoni depressa se revela e, em 1715, é o escolhido pelo Instituto para
fazer os trabalhos de decoração para a recepção ao novo arcebispo de Siena,
sobrinho do Papa Alexandre VII.
Anos
mais tarde, ruma à ilha de Malta, onde trabalha o Carro de Marte que desfila no
Cortejo do novo Grão-Mestre da Ordem de Malta. De cerimónia em cerimónia,
Nasoni causa enorme sucesso quer pela riqueza das decorações quer pela técnica
das construções. Uma arte efémera mas que não passa despercebida aos
responsáveis da época. Tanto assim foi que Francisco Picolomini o recomendou ao
português, culto e faustoso, Dom António Manuel de Vilhena, que então se perfilava
para assumir o grão-mestrado da Ordem de Malta.
Uma
vez eleito Grão-Mestre, em 1723, Dom António Manuel de Vilhena desafia Nasoni a
executar a pintura decorativa dos tectos e corredores do Palácio de Malta. Esta
era a verdadeira arte de Nasoni. Utilizando a têmpera e a tela, dominava uma
técnica que criou através da perspectiva a ilusão de formas e espaços – pintura
ilusionista – fazendo surgir jarrões, flores, panos e colunas, enfim, espaços,
cantos e recantos onde eles não existem, nos corredores e tectos do palácio de
La Valleta.
Enquanto
executava este trabalho, muito apreciado, Nasoni estreita relações com o também
português Frei Roque Távora e Noronha, cavaleiro de Malta, que o recomendou a
seu irmão então deão da Sé do Porto, Dom Jerónimo Távora e Noronha, necessitado
de artistas para desenvolver o restauro e melhoramento da Sé do Porto.
Não
é conhecida a data exacta em que Nicolau Nasoni chegou à cidade invicta.
Sabe-se, no entanto, que em Novembro de 1725 iniciou um trabalho de pinturas na
Sé do Porto. Encontrava-se então este edifício de matriz românica em profundas
remodelações e foi um dos primeiros edifícios da cidade a sofrer diversas
adaptações ao estilo barroco. Segundo um documento redigido entre 1717 e 1741
do Cabido da Sé do Porto, em que alude às grandes obras que se mandaram
executar, encontra-se a seguinte nota:
«Para se fazerem com
perfeição e acerto todas as obras, e se evitar o perigo de se desmancharem e
fazerem 2ª vez por falta de preverem os erros, vieram não só de Lisboa, mas de
outros reynos, arquitectos e mestres peritos nas artes a que erão respectivas
as obras. Veyo Niculau Nazoni arquitecto, e pintor florentino exercitado em
Roma, donde foi chamado a Malta para pintar o pallacio do Grão M(estre)…».
Finda
a sua primeira obra nesta cidade, que tanto lhe agradou, Nasoni deixou escrito,
em forma de reconhecimento a quem o recomendou, o seguinte: “NICCOLO NASONI
FIORENTINO NATURALE DELLA TERRA DI S. GIOVANI VAL DARNO D. SOPRA DIE A DI
PINGERE IN QUESTA SE IL 9RE DE 1725 E ORA 1731 E VENE PER MEZZO VENE DEL S.R.
DECANO GIROLAMO TAVORA E NOROGNA”.
É
durante a execução dos trabalhos na Sé que Nasoni conhece a sua primeira mulher,
com quem casou em 1729. Casamento efémero como os seus primeiros trabalhos, no
entanto. Natural da Florência, Isabel Castriotto Ricardi, não resiste às complicações
com o parto do seu primeiro filho – José Nasoni, que lhe sobreviveu em 25 de
Junho de 1730. Porém, Nicolau não permaneceu viúvo por muito tempo. As
encomendas sucediam-se e estava agora com um filho nos braços.
O
próprio deão Dom Jerónimo de Távora e Noronha promoveu as segundas núpcias de
Nasoni com a empregada de companhia de Sua mãe Dona Micaela, a jovem Antónia
Mascarenhas Malafaia, que veio de Santo Tirso e teve ascendentes em Arouca.
Sucedeu-se
uma carreira de sucesso na região norte do país, com trabalhos notáveis, de que
é ex-libris a Torre dos Clérigos de que hoje mesmo passa o seu 250º
Aniversário.
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Retrato de Nicolau Nasoni Pintura a Óleo, patente na entrada da Torre dos Clérigos |
O
último e discreto suspiro de Nasoni soou no dia 30 de Agosto de 1773. A
Irmandade dos Clérigos Pobres, que anos antes o tinha admitido como membro,
encarregou-se de lhe dar sepultura, como era usual fazer com os irmãos:
«… faleceu da Vida
pres.te com todos os Sacram.tos o N. Irmão D. Nicolão Nasoni morador na Viella
do Paj Ambrosio Freg.ª de Stº Ildefº e foi sepultado nesta igreja sendo
asestido p.la Irmandade como pobre e se lhe fiserão os três ofícios como também
o da sepultura.».
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Entrega de cópia da Bula fundadora da Ordem de Malta à Assembleia Portuguesa
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPcGhSDgg2fNuzMtwphGHgsxbL77lpp71i3wveOekG7S8xIEoeyFIxWmPwcsuHfUx50vTv_K6WLoYpguNlSQ1nCCfde-hc-hJl3xO-eAhYtGqeggpVQUNsnQUS9EGGJxzDAc9N/s320/pie-postulatio-voluntatis.jpg)
A entrega da cópia da Bula, documento fundador, constitui uma assinalável referência para a Ordem de Malta, esta entrega assume um relevo particular, por nos encontrarmos precisamente no ano em que se celebram os 900 anos da fundação da Ordem de São João do Hospital.
S.E. o Sr. Conde de Albuquerque, S.E. o Sr. Dr. Raymond Bondin e o Reverendo Cónego Dr. Manuel Lourenço, deslocaram-se junto do tripé no qual se encontra assente a Bula devidamente encaixilhada, tendo procedido à cerimónia de inauguração da mesma.
A Assembleia dos Cavaleiros Portugueses passou deste modo a ser uma das raras Assembleias /Associações Nacionais que detêm no seu espólio uma cópia da Bula original, tendo ficado reforçadas as boas relações entre Malta e a Ordem, e em particular entre a Missão Diplomática de Malta em Portugal e a Assembleia Portuguesa.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
CARTAS DE COUTO, FORAL E PRIVILÉGIOS DE D. AFONSO HENRIQUES À ORDEM DE MALTA
A data de entrada da Ordem de Malta em Portugal anda ainda relativamente controvertida na nossa historiografia. No entanto, está documentalmente comprovado que a então denominada Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, entrou em Portugal pouco depois de 15 de Fevereiro de 1113, data da Bula Piae Postulatio Voluntatis de Pascoal II, de que se assinalaram recentemente os 900 Anos.
Na carta, tirada do latim, que era del-rei D.
Afonso Henriques, se continha que fizera couto a dom Reimondo, procurador dos
Santos pobres da cidade de Jerusalém, e a dom Aires, prior de Portugal e de
Galiza, de todas as cousas até aquele dia tivessem adquirido e possuissem, e
das que por diante, por concessão ou conselho dos bons barões, adquirissem. E
coutou e confirmou todas as possessões em tal maneira que ninguém seria ousado
de as romper, ou, com seus homens, prender alguns deles, nem levar algo de
coima. E outrossim absolveu e livrou os homens que morassem em suas herdades de
todo o negócio serviçal e tributo. E se acontecesse em algumas herdades,
cometerem alguns destes três malefícios: homicídio, furto ou rapina de
mulheres, que era dito rousso, e contra algun pudesse legitimamente ser
provado, o tal comporia segundo a sua possibilidade, em tal maneira que a casa,
que era da Ordem, nunca se perdesse, e das cousas que, por composição pagasse,
se desse metade a el-rei, e a outra metade ficasse nesta herança. E seus
homens, do que comprassem, não pagassem portagem nem peagem. E quem
quebrantasse pagasse 500 soldos da moeda aprovada e corrente, metade para a
casa e pobres dela. E quis mais e adeo que nunca os freires do Hospital fossem
penhorados, salvo se as razões da penhora fossem primeiramente proferidas e
alegadas em sua presença. E mais quis e concedeu que a causa dos freires do
Hospital, por informação e conhecimento dos bons barões, sempre fosse
determinada. A qual carta o rei dera à honra de Deus e de S. João Baptista, por
esmola à dita Ordem, em remimento de seus pecados, ao terceiro dia das kalendas
de Abril de 1161 [AD 1123], outorgada com a rainha e com seus filhos e por alguns
prelados do reino. ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 40, fl. 59.
30 de Março da Era de 1178, Ano de 1140, será, no entanto, a data correcta, como esclarece José Anastácio de Figueiredo, a página 100 e seguintes, da Parte I, da sua Nova História da Militar Ordem de Malta e dos Senhores Grão-Priores Dela em Portugal, e como confirma uma segunda Carta, cujo teor se pode sumariar da forma seguinte:
Uma carta de D. Sancho I, tirada do latim, na qual outorgava a Rodrigo
Pais, Prior da Ordem do Hospital, confirmando uma carta de D. Afonso, seu pai,
[[o foro feito a dom Reimondo e a seus irmãos, que eram na terra, por remissão
de seus pecados, nas era de 1178 [AD 1140], terceiro dia das kalendas de Abril.
Concedeu ainda tudo o que possuissem ou viessem a possuir, e quitou e livrou os
seus homens de toda a obra serviçal. E se, nas suas herdades, algum cometesse
homicídio, furto ou rousso, comporia segundo sua possibilidade para a Ordem. E
do que por composição pagasse, se desse a el-rei a metade, e a outra ficasse
nesta herança. E do que comprassem ou vendessem não pagariam nem levada nem
portagem. E que nunca aos irmãos do Hospital fossem feitas penhoras nem
prendas, salvo se fosse em causa alegada perante o Prior e freires.]] E quem
esta sua esmola quebrantasse, pagasse com nome de pena, 500 soldos de moeda
aprovada, e [[[com dee cabo]]] restituisse e tornasse a seu dono, sendo metade
para a casa de Deus, e pobres dela, e fosse maldito e excomungado e apartado do
consórcio dos barões santos, perpetuamente. E outorgara esta carta com
consentimento de seus cónegos, dom João, Arcebispo de Braga, dom Aires, Prior
que então era, ao qual, e a seus sucessores dera licença que, com justa causa,
excomungassem os que a algum freire fizesse injúria. E fosse excomungado e não
fosse recebido na igreja até que a ele e a si satisfizesse. As quais cousas
concedeu perpetuamente e outorgou na era de 1220 [AD 1182], aos 5 de Julho, com
sua mulher e seus filhos e filhas, tendo por testemunhas muitos prelados do
reino e outros senhores e oficiais maiores de sua casa, e da rainha, a qual
dava por alma de seu pai e remissão de seus pecados, à honra de Deus e de S.
João Baptista. ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 40, fl. 59.
Anastácio de Figueiredo, no entanto, esclarece que as Cartas outorgadas à Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, datarão de 1133 e 1140, e o traslado da renovação desta segunda terá sido feito por outra nova Carta do mês de Abril de 1157. Só um ano depois desta, D. Afonso Henriques concedeu expedir uma Carta idêntica a favor da Ordem dos Templários.
- ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 40, fl. 59 (A dom Vasco de Ataíde, Prior do Hospital, do Conselho del-rei D. João II, aprovação e confirmação de certas cartas de doações, privilégios, liberdades e graças dadas e outorgadas à Ordem e Priorado, Comendadores e freires).
- FIGUEIREDO, José Anastácio de, Nova História da Militar Ordem de Malta e dos Senhores Grão-Priores Dela em Portugal..., Oficina de Simão Thaddeo Ferreira, Lisboa,1800, Parte I, pág.110 e ss.Anastácio de Figueiredo, no entanto, esclarece que as Cartas outorgadas à Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, datarão de 1133 e 1140, e o traslado da renovação desta segunda terá sido feito por outra nova Carta do mês de Abril de 1157. Só um ano depois desta, D. Afonso Henriques concedeu expedir uma Carta idêntica a favor da Ordem dos Templários.
- ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 40, fl. 59 (A dom Vasco de Ataíde, Prior do Hospital, do Conselho del-rei D. João II, aprovação e confirmação de certas cartas de doações, privilégios, liberdades e graças dadas e outorgadas à Ordem e Priorado, Comendadores e freires).
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Visita à antiga Comenda de Arada
Arada é atualmente uma freguesia pertencente ao concelho de Ovar e distrito de Aveiro, com 15,34 km² de área e 3.318 habitantes (2011).
Documentos do princípio do século XIII fazem crer que Arada já existia
como terra povoada, muito antes do seu povoamento oficial no reinado d´El-Rei Afonso
II. As primeiras referências a este povoamento encontram-se relacionadas com a
doação da "Igreja de Samartinho de Erada", à Ordem do Hospital
por Dona Tareiga Rodrigues, em 1220. Foi anexa à Comenda de Rio Meão e extinta
em 1834.
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