segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Conferência no Mosteiro de Flor da Rosa, Crato

No passado sábado, dia 22 de Fevereiro, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, no Crato, teve lugar uma conferência subordinada ao tema "De Leça ao Crato: história e legado patrimonial da Ordem de Malta em Portugal". Conferência esta que se inseriu na visita dos alunos do Curso de Arquitectura da Universidade Lusíada de Lisboa que, durante o presente ano lectivo e sob coordenação do Cavaleiro da Ordem de Malta Prof. Doutor Arquitecto Mário Chaves, se encontram a desenvolver um programa de actividades sobre a Ordem de Malta.
A esta conferência, que para além dos referidos alunos e professores, foi muito participada por pessoas e entidades locais, dignaram-se assistir o senhor Prof. Doutor Horácio Bonifácio, Director da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa e S.E. o Senhor Conde de Albuquerque, presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta.

Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa

Prof. Doutor Arqt. Mário Chaves, Senhor Vereador da Câmara Municipal do Crato,
S.E. o Senhor Conde de Albuquerque e o Senhor Prof. Doutor Horácio Bonifácio
Aspecto da Sala do Capítulo durante a conferência proferida pelo Dr. António Brandão de Pinho
 

Visita ao Mosteiro de Flor da Rosa e Vila do Crato

Uma pequena delegação de membros da Ordem de Malta, presidida por S.E. o Senhor Conde Albuquerque, presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, juntou-se aos alunos do Curso de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, que, depois da conferência proferida na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, se deslocaram ao centro da vila do Crato, onde visitaram alguns dos locais e edifícios históricamente ligados à Ordem de Malta.
O pequeno percurso pelas ruas desta pitoresca vila alentejana, na companhia de representantes das autoridades municipais e eclesiásticas locais, teve passagem obrigatória pela Varanda do Grão-Prior e pela Igreja Basílica do Crato, onde a comitiva se deteve mais demoradamente a observar o estado de conservação do património legado pela Ordem de Malta.
 
 
 
 
 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Aguarela de Batalha Naval travada pela Ordem de Malta em 1732
Galeria do Palácio dos Grão-Mestres da Ordem de Malta
in Portugal e a Ordem de Malta, de Martim de Albuquerque (dir.)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aguarela de Batalha Naval travada pela Ordem de Malta em 1729
Galeria do Palácio dos Grão-Mestres da Ordem de Malta
in Portugal e a Ordem de Malta, de Martim de Albuquerque (dir.)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Aguarela de Batalha Naval travada pela Ordem de Malta em 1723
Galeria do Palácio dos Grão-Mestres da Ordem de Malta
in Portugal e a Ordem de Malta, de Martim de Albuquerque (dir.)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aguarela de Batalha Naval travada pela Ordem de Malta em 1723
Aguarela da Colecção Particular dos Condes de Anadia
in Portugal e a Ordem de Malta, de Martim de Albuquerque (dir.)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Rodes, um dos mais significativos bastiões dos Cavaleiros da Ordem de S. João de Jerusalém

Palácio do Grão-Mestre de Rodes
"Afirma-se, em varias cartas, que S. Ex.ª Lord Cochrane se acha mui proximo a tomar Rhodes, a qual projecta entregar aos Cavalleiros de S. João de Jerusalém, cuja illustre Ordem acaba de reviver, achando-se já o estandarte arvorado pelo seu no Grão-Mestre, nos antigos dominios da Ordem. O modo com que os Nobres Cavaleiros fizerão similhante acquisição, dá a esta importante noticia o cujo da probabilidade, posto que muito tenha ainda de romanesca. Diz-se tambem, por cartas de Marselha, que o Governador de Rhodes, originariamente hum renegado, e agora transfuga dos Turcos, está ha tempos em correspondencia com o Governo Grego, tendo-se obrigado a entregar esta Ilha  a Lord Cochrane, logo que appareça com forças sufficientes para della se apossar, e defendella. Folha da manhã do Courier"
in Gazeta de Lisboa, n.º 214, de Terça-feira, 12 de Setembro de 1826


Também conhecida como a ilha do Sol, a ilha de Rodes, situada entre a Grécia, a ilha de Chipre e a 18Km a Oeste da Turquia, tem 77km de comprimento por 37km de largura. A população é de 130 mil habitantes, dos quais 80 mil vivem na cidade de Rodes e, sobretudo, do turismo.
Diferentes civilizações habitaram a ilha, desde os telchines, os achaeans, os cretans e os dorians. Setecentos anos antes de Cristo, gregos de Rodes já saíam de barco em busca de novos mundos, criando colónias em Espanha, Egito, Itália e Ásia Menor.
Depois da vitória dos rodesianos sobre o rei Dimitrios, foi erguida a estátua do Colosso de Rhodes, esculpida por Haris em 293 a.C., em homenagem ao Deus do Sol, Helios. Foi feita de metal, tinha a altura de 32 metros e estava situada no porto Mandraki. Esta estátua foi destruída poucos anos mais tarde, em 227 a.C., por um Terramoto.
Do terceiro século d.C. até 1309, a ilha fez parte do Império Bizantino. Em agosto de 1309, os Cavaleiros da Ordem de São João chegaram a Rodes e aí permaneceram por dois séculos. Durante esse período, foi construída a magnífica cidade murada, hoje transformada em shopping center, uma das grandes atrações turísticas da ilha. Ao fundo, está o Palácio do Grão-Mestre de Rodes com seu jardim e, ao lado, o Forte de São Nicolau, ao meio as ruas e ruelas pavimentadas repletas de edifícios do século XV, decorados com arcos.
Rua dos Cavaleiros
Ainda na zona central de Rodes, onde chama a atenção a Rua dos Cavaleiros, ao longo da qual a Ordem dava acolhimento agrupado aos Cavaleiros consoante a respetiva Língua, pode-se visitar a primeira Acrópole da ilha, construída no ano de 408 a.C., no alto do Monte Smith. É dominada pelo grande Templo de Apólo. Abaixo da Acrópole, há um Estádio construído no século III a.C.. Ao lado, existem ainda as ruínas de um pequeno teatro, no qual ainda hoje se pode constatar as antigas técnicas de acústica natural destes anfiteatros.
Em 1522, os turcos invadiram Rodes e outras 11 ilhas próximas e ali permaneceram até 1922, quando, então, foram expulsos pelos italianos, que reconstruíram uma grande parte da cidade murada.

Baseado em artigo original de Adelto Gonçalves