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História, legado e atualidade da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, em Portugal
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
sábado, 10 de fevereiro de 2018
Reunião de trabalho para alteração da Carta Constitucional da Ordem de Malta
Decorre este fim-de-semana, em Roma, a reunião de trabalho para alteração da Carta Constitucional da Ordem de Malta.
Dando-se a circunstância de se encontrar a prosseguir estudos em Roma, o Reverendo Pe. João Pedro Bizarro, Capelão Magistral da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta, também na sua qualidade profissional de enfermeiro, integra a equipa de assistência à referida reunião.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Da presença da Ordem de Malta em Rio Maior
Recebemos do Excelentíssimo Dr. Bruno de Castro, Presidente do Núcleo de Tomar da Real Associação do Ribatejo, a foto em anexo, que se reporta ao tecto da denominada Casa Senhorial d'El Rei D. Miguel I, sita na rua Serpa Pinto, em Rio Maior.
Perfeitamente perceptível, a cruz oitavada de Malta sob as armas portuguesas, para além de se tratar de uma bela representação, ainda que irregular do ponto de vista heráldico, denúncia a ligação dessa casa à Ordem dos Cavaleiros Hospitalários de São João Jerusalém, de Rodes e de Malta.
Apesar da existência de algumas e importantes comendas nas imediações de Rio Maior, onde a Ordem detinha diversos bens e propriedades, desconhece-se que alguma vez tenha existido uma comenda em Rio Maior, sendo, no entanto, muito provável que Rio Maior tenha sido anexa de alguma das comendas próximas. Com efeito, relata-nos José Anastácio de Figueiredo, a páginas 124 e 125 da sua Nova História de Malta, de 1793, que, já no ano de 1307, possuía esta Ordem em Rio Maior várias vinhas e herdades.
O certo é que esta pequena, mas muito significativa, casa senhorial, esteve ligada à Ordem de Malta e, nomeadamente, ao Grão-Priorado do Crato, de que D. Miguel, que ali terá estanciado aquando da guerra civil, foi Grão-Prior. Ter-se-á dado a circunstância da permanência de D. Miguel nesta casa pelo facto de ser seu partidário o morgado Joaquim Maria, dito capitão do Corpo de Milícias de Rio Maior. No entanto, atendendo às armas pintadas no tecto desta casa, que terá sido vinculada, é muito mais provável que o referido Joaquim Maria ou algum seu antepassado tenha sido oficial do Corpo de Ordenanças dos Caseiros Privilegiados de Malta. Mas, a seu tempo, voltaremos ao tema.
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