Este fim de semana revisitámos as Visitações Gerais às Comendas de Barró, Rossas, Frossos, Rio Meão, Vila Cova à Coelheira, Oliveira do Hospital, Trancoso, Aldeia Velha, Covilhã, Oleiros, Álvaro, Estreito, Elvas e Montoito, Vera Cruz e Portel, Santarém, Torres Vedras, Torres Novas e Landal, realizadas na primeira metade do século XVIII.
História, legado e atualidade da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, em Portugal
domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
D. Manuel Clemente, Grã-Cruz Pro Piis Meritis da Ordem de Malta, nomeado Patriarca de Lisboa
De seu nome completo Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Sua Excelência Reverendíssima Dom
Manuel Clemente, atual Bispo da Diocese do Porto, nascido a 16 de Julho de
1948, na freguesia de São Pedro e Santiago, em Torres Vedras, pertencente à Diocese de Lisboa, foi recentemente nomeado, por Sua Santidade o Papa Francisco, Patriarca de Lisboa, cargo de que tomará posse e fará entrada solene no dia 7 de julho. Proximamente, no primeiro Consistório, será criado Cardeal da Igreja, passando então a designar-se Sua Eminência Reverendíssima Cardeal-Patriarca de Lisboa.
Dom Manuel começou por
se formar em História na Faculdade de Letras de Lisboa, mas, correspondendo ao
apelo para servir a Igreja de Pedro, entrou no Seminário Maior dos Olivais em
1973. Formou-se em Teologia na Universidade Católica de Lisboa, em 1979, onde
foi professor de História da Igreja, presidiu ao Centro de Estudos de História
Religiosa e obteve, em 1992, o Doutoramento em Teologia Histórica. Entre 1989 e 1999 foi Vice-Reitor do Seminário Maior do Cristo-Rei dos Olivais.
Em 06 de novembro
de 1999 foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa, por Sua Santidade o Papa João Paulo II, tendo já o título de bispo titular de
Pinhel (1999-2007). A sua ordenação episcopal, sob o lema In Lumine Tuo, teve lugar em 22 de janeiro de 2000, por Dom José da Cruz Policarpo, seu antigo professor e atual Cardeal-Patriarca de Lisboa. Em 22 de fevereiro de 2007, foi nomeado bispo da Diocese do Porto, onde
deu entrada solene em 25 de março desse mesmo ano.
É autor de uma vasta obra historiográfica, com destaque para títulos como: Portugal e os Portugueses e Um só propósito publicados em 2009. Igreja e Sociedade Portuguesa, do Liberalismo à República e Nas Origens do Apostolado Contemporâneo em Portugal — A Sociedade Católica (1843–1853).
É autor de uma vasta obra historiográfica, com destaque para títulos como: Portugal e os Portugueses e Um só propósito publicados em 2009. Igreja e Sociedade Portuguesa, do Liberalismo à República e Nas Origens do Apostolado Contemporâneo em Portugal — A Sociedade Católica (1843–1853).
Considerado uma das personalidades mais influentes de Portugal, segundo o semanário "Expresso", «D. Manuel Clemente tem perfil, talento e diplomacia de sobra para lidar com os desafios que lhe surgirem pela frente. Quase a completar 65 anos, está longe da idade da reforma. A sua voz dentro da Igreja e na sociedade é ouvida com atenção, o seu perfil de intelectual e a abertura para o diálogo valeram-lhe várias distinções muito para além dos muros da Igreja». Entre outras distinções, em 11 de Dezembro de 2009, foi galardoado com o Prémio Pessoa, sendo o primeiro dignitário da Igreja a receber esta distinção. Em 25 de abril de 2011 foi agraciado com a Medalha Municipal de Honra da cidade do Porto. Em 12 de dezembro de 2012 foi agraciado com a Grã-Cruz Pro Piis Meritis, uma das mais altas distinções honoríficas concedidas pela Ordem Soberana Militar de Malta.
S.E. o Sr. Conde de Albuquerque com S.E.R. Dom Manuel Clemente, por ocasião da imposição das insígnias da Grã-Cruz Pro Piis Meritis, em 12 de Dezembro de 2012. |
Mensagem de D. Manuel Clemente aos diocesanos de Lisboa
Caríssimos diocesanos do Patriarcado de Lisboa
Por nomeação do Santo Padre, o Papa Francisco, regressarei a Lisboa em julho próximo, para vos servir como Bispo Diocesano. É um regresso enriquecido por quanto aprendi na Igreja Portucalense, na grande generosidade e aplicação dos seus membros, a tantos títulos notáveis. Como sabeis, não é a primeira vez que um bispo portucalense continua o seu ministério entre vós: assim aconteceu designadamente com D. Tomás de Almeida, que daqui partiu para ser o primeiro Patriarca de Lisboa, em 1716.
De Lisboa trouxe eu para o Porto cinquenta e oito anos de vida convivida, como leigo e ministro ordenado, sob o pastoreio dos Cardeais Cerejeira, Ribeiro e Policarpo. De todos eles guardo larga e agradecida recordação, em especial do Senhor D. José Policarpo, de quem fui aluno e depois colaborador próximo no Seminário dos Olivais e no serviço episcopal, muito ganhando com a sua amizade, inteligência e conselho. A ele dirijo neste momento palavras sentidas de muita gratidão e estima, sabendo que posso contar com a sua sabedoria e experiência. Do Porto levo para Lisboa mais seis anos, plenos de vida pastoral intensa nesta grande Igreja e região, quer no dia a dia das suas comunidades cristãs, quer no dinamismo cívico e cultural dos seus habitantes e instituições.
Assim vos reencontrarei. As minhas palavras vão cheias do grande afeto que sempre mantive por todas e cada uma das terras e populações que, de Lisboa a Alcobaça e do Ribatejo ao Atlântico, integram o Patriarcado de Lisboa. Falo das comunidades cristãs e de quantos, ministros ordenados, consagrados e fiéis leigos, nelas dão o seu melhor nas diversas concretizações apostólicas. Falo das associações de fiéis e movimentos, dos institutos religiosos e seculares, das famílias, das instituições e iniciativas de todo o tipo em que a seiva evangélica dá bom fruto. E refiro-me também a todas as realidades sociais e cívicas onde se constrói aquele futuro melhor, justo e solidário de que ninguém de boa vontade pode e quer desistir. Da minha parte, contareis com tudo o que puder, n’ Aquele que nos dá força (cf. Fl 4, 13).
Saúdo com grande amizade os Senhores D. Joaquim Mendes e D. Nuno Brás, bem como todos os membros do cabido e do presbitério, do diaconado e dos serviços diocesanos, dos seminários, paróquias, institutos, associações e movimentos: Todos juntos, na complementaridade dos carismas e ministérios que o Espírito distribui, seremos o Corpo eclesial de Cristo, para que o seu programa vivamente continue, como o enunciou na sinagoga de Nazaré:«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres…» (cf. Lc 4, 18 ss).
Vosso irmão e amigo, com Cristo e Maria,
+Manuel Clemente
Porto, 18 de maio de 2013
Caríssimos diocesanos do Patriarcado de Lisboa
Por nomeação do Santo Padre, o Papa Francisco, regressarei a Lisboa em julho próximo, para vos servir como Bispo Diocesano. É um regresso enriquecido por quanto aprendi na Igreja Portucalense, na grande generosidade e aplicação dos seus membros, a tantos títulos notáveis. Como sabeis, não é a primeira vez que um bispo portucalense continua o seu ministério entre vós: assim aconteceu designadamente com D. Tomás de Almeida, que daqui partiu para ser o primeiro Patriarca de Lisboa, em 1716.
De Lisboa trouxe eu para o Porto cinquenta e oito anos de vida convivida, como leigo e ministro ordenado, sob o pastoreio dos Cardeais Cerejeira, Ribeiro e Policarpo. De todos eles guardo larga e agradecida recordação, em especial do Senhor D. José Policarpo, de quem fui aluno e depois colaborador próximo no Seminário dos Olivais e no serviço episcopal, muito ganhando com a sua amizade, inteligência e conselho. A ele dirijo neste momento palavras sentidas de muita gratidão e estima, sabendo que posso contar com a sua sabedoria e experiência. Do Porto levo para Lisboa mais seis anos, plenos de vida pastoral intensa nesta grande Igreja e região, quer no dia a dia das suas comunidades cristãs, quer no dinamismo cívico e cultural dos seus habitantes e instituições.
Assim vos reencontrarei. As minhas palavras vão cheias do grande afeto que sempre mantive por todas e cada uma das terras e populações que, de Lisboa a Alcobaça e do Ribatejo ao Atlântico, integram o Patriarcado de Lisboa. Falo das comunidades cristãs e de quantos, ministros ordenados, consagrados e fiéis leigos, nelas dão o seu melhor nas diversas concretizações apostólicas. Falo das associações de fiéis e movimentos, dos institutos religiosos e seculares, das famílias, das instituições e iniciativas de todo o tipo em que a seiva evangélica dá bom fruto. E refiro-me também a todas as realidades sociais e cívicas onde se constrói aquele futuro melhor, justo e solidário de que ninguém de boa vontade pode e quer desistir. Da minha parte, contareis com tudo o que puder, n’ Aquele que nos dá força (cf. Fl 4, 13).
Saúdo com grande amizade os Senhores D. Joaquim Mendes e D. Nuno Brás, bem como todos os membros do cabido e do presbitério, do diaconado e dos serviços diocesanos, dos seminários, paróquias, institutos, associações e movimentos: Todos juntos, na complementaridade dos carismas e ministérios que o Espírito distribui, seremos o Corpo eclesial de Cristo, para que o seu programa vivamente continue, como o enunciou na sinagoga de Nazaré:«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres…» (cf. Lc 4, 18 ss).
Vosso irmão e amigo, com Cristo e Maria,
+Manuel Clemente
Porto, 18 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Quinhentos Anos do Foral Manuelino de Oleiros
No ano em que se celebram 500 anos da atribuição do foral manuelino a Oleiros, aquele município volta a promover a Feira Quinhentista, já nos próximos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2013. A edição deste ano inclui ainda o lançamento de um livro sobre o Foral Manuelino de Oleiros, atribuído a 20 de outubro de 1513, da autoria de Leonel Azevedo, professor doutor, natural do concelho de Oleiros.
Incontornável na história de Oleiros é o facto de ter sido uma vila pertencente à Ordem de Malta. Por carta régia de 13 de junho de 1194, D. Sancho I, sua esposa, a rainha D. Dulce e respetivos infantes, doaram a D. Afonso Pelágio, Prior da Ordem do Hospital, e a todos os irmãos desta Ordem, uma terra à qual deu o nome de Belueer (Belver), além de vastos domínios territoriais nas duas margens do Tejo, entre os quais se compreende Oleiros. Anos volvidos, tais territórios foram integrados no Grão-Priorado do Crato da Ordem do Hospital. A 6 de dezembro de 1232, D. Mendo Gonçalves, Prior do Crato concedeu novo foral à vila oleirense. Centúrias depois, em 20 de Outubro de 1513, D. Manuel I renovou aquele foral, fazendo com que Oleiros e constituísse, definitivamente, como terra autónoma, ação extensível ao vizinho concelho de Álvaro, que hoje integra o concelho de Oleiros.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Quinhentos Anos do Foral Manuelino da Sertã
Neste ano de 2013,
cumprem-se os 500 anos da atribuição do Foral manuelino à vila da Sertã, em 20
de outubro de 1513.
Incontornável na história da Sertã, é o facto de ter pertencido à Ordem de Malta. Começou por ser doada à Ordem dos Templários no conjunto de terras limitadas pelo rio Tejo e o rio Zêzere. No entanto, a posse da Sertã pelo Templo manteve-se apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português a transferiu para as mãos da Ordem do Hospital, vindo a ser uma das principais vilas desta Ordem.
O Foral da Sertã inicia-se com a identificação do rei D. Manuel I e do local a que se refere o documento: a Vila da Sertã. Estabelece uma inventariação das terras e dos respectivos proprietários: A Ordem do Hospital. Na parte final do documento refere-se a sua elaboração em três cópias com destinos diferentes: uma para o Concelho, outra para a Ordem do Hospital e outra para a Torre do Tombo. Nenhuma das três cópias subsistiu até à atualidade, existindo apenas o registo no “Livro dos Forais Novos da Beira” e a transcrição do “Livro dos Forais, doações, privilégios e inquirições da Ordem de Malta”.
Incontornável na história da Sertã, é o facto de ter pertencido à Ordem de Malta. Começou por ser doada à Ordem dos Templários no conjunto de terras limitadas pelo rio Tejo e o rio Zêzere. No entanto, a posse da Sertã pelo Templo manteve-se apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português a transferiu para as mãos da Ordem do Hospital, vindo a ser uma das principais vilas desta Ordem.
O Foral da Sertã inicia-se com a identificação do rei D. Manuel I e do local a que se refere o documento: a Vila da Sertã. Estabelece uma inventariação das terras e dos respectivos proprietários: A Ordem do Hospital. Na parte final do documento refere-se a sua elaboração em três cópias com destinos diferentes: uma para o Concelho, outra para a Ordem do Hospital e outra para a Torre do Tombo. Nenhuma das três cópias subsistiu até à atualidade, existindo apenas o registo no “Livro dos Forais Novos da Beira” e a transcrição do “Livro dos Forais, doações, privilégios e inquirições da Ordem de Malta”.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Processo de Beatificação de Frei Andrew Bertie
De seu nome completo Andrew Willoughby Ninian Bertie (n.15.V.1929; f.7.II.2008) e nacionalidade britânica, foi o 78º Grão-Mestre da Ordem Soberana, Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodes e Malta, com o título de Sua Alteza Eminentissima, Principe e Grão-Mestre - Mais Humilde Guardião dos Pobres de Jesus Cristo, dignidade que ocupou desde 1988 até à sua morte em 7 de Fevereiro de 2008.
Aquando de uma das suas visitas a Portugal, em 29 de junho de 1990, foi condecorado com o Grande Colar da Ordem do Infante D. Henrique, Ordem honorífica, que visa distinguir a prestação de serviços relevantes a Portugal, no País ou no estrangeiro ou serviços na expansão da cultura portuguesa, da sua história e dos seus valores.
S.A.E. o Grão-Mestre Frà Andrew Bertie com Sua Santidade o Papa Bento XVI |
Beatificação e Canonização de Frà Andrew Bertie
Recentemente, a Ordem Soberana Militar de
Malta apresentou uma petição para a Beatificação e Canonização de S.A.E. o
Grão-Mestre Frà Andrew Bertie.
Assembleia Portuguesa regozija-se com este Processo
Assembleia Portuguesa regozija-se com este Processo
Desde que em 7 de Fevereiro de 2008, S.A.E. o Príncipe e Grão Mestre Frei Andrew Bertie regressou à Casa do Pai, a sua memória por entre os fiéis alimentou a «"Fama sanctitatis"; por essa razão a Ordem Soberana Militar de Malta constituiu-se na qualidade de ator da Causa de Beatificação e de Canonização de Frei Andrew Bertie. Cinco anos decorridos após a morte deste Servo de Deus, esta Postulação apresentou o "supplex libellus" ao Tribunal Diocesano do Vicariato de Roma, solicitando deste modo a apresentação desta Causa. Trata-se da primeira vez que é feita a proposta no sentido de reconhecer a Santidade vivida de um Príncipe e Grão Mestre.
O Conselho da Assembleia Portuguesa regozija-se com esta realidade e toma a liberdade de sugerir e recomendar a todos os que tomem conhecimento deste facto que recorram à intercessão de Frei Andrew Bertie para obter graças e milagres de Deus.
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