No ano em que se celebram 500 anos da atribuição do foral manuelino a Oleiros, aquele município volta a promover a Feira Quinhentista, já nos próximos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2013. A edição deste ano inclui ainda o lançamento de um livro sobre o Foral Manuelino de Oleiros, atribuído a 20 de outubro de 1513, da autoria de Leonel Azevedo, professor doutor, natural do concelho de Oleiros.
Incontornável na história de Oleiros é o facto de ter sido uma vila pertencente à Ordem de Malta. Por carta régia de 13 de junho de 1194, D. Sancho I, sua esposa, a rainha D. Dulce e respetivos infantes, doaram a D. Afonso Pelágio, Prior da Ordem do Hospital, e a todos os irmãos desta Ordem, uma terra à qual deu o nome de Belueer (Belver), além de vastos domínios territoriais nas duas margens do Tejo, entre os quais se compreende Oleiros. Anos volvidos, tais territórios foram integrados no Grão-Priorado do Crato da Ordem do Hospital. A 6 de dezembro de 1232, D. Mendo Gonçalves, Prior do Crato concedeu novo foral à vila oleirense. Centúrias depois, em 20 de Outubro de 1513, D. Manuel I renovou aquele foral, fazendo com que Oleiros e constituísse, definitivamente, como terra autónoma, ação extensível ao vizinho concelho de Álvaro, que hoje integra o concelho de Oleiros.
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