domingo, 29 de março de 2015

Documentos existentes na Torre do Tombo

Dada a sua manifesta utilidade e interesse, e com a devida vénia ao Arquivo Nacional Torre do Tombo, entendemos reunir e disponibilizar aqui os link´s directos para as versões digitalizadas de alguns dos documentos referentes à Ordem do Hospital de S. João de Jerusalém aí existentes:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4633130
Carta pela qual D. Afonso Henriques fez doação a D. Raimundo, procurador da Casa de Jerusalém,
e a D. Aires, prior em Portugal da mesma Casa
Carta de confirmação geral à Ordem do Hospital de todos os seus privilégios e liberdades

sábado, 28 de março de 2015

Visita à Igreja de Santa Luzia e São Brás

Participantes atentos às explicações do orientador Dr. Jorge de Matos
Durante a tarde deste sábado, acompanhámos a visita de estudo dos participantes nos Cursos Livres de Introdução à Heráldica e de Cavalaria Espiritual e Tradição Literária, ministrados na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova à Igreja de Santa Luzia e São Brás, em Lisboa. Muitas das temáticas abordadas naqueles cursos encontram a sua tradução prática e ainda vivenciada neste templo que, embora de traça simples, tem uma história que remonta aos primórdios da Nacionalidade e é hoje a sede da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta, herdeira das tradições hospitalárias, assistenciais, religiosas e culturais da Ordem do Hospital de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, em Portugal.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Grão-Mestre da Ordem de Malta em Portugal

Nos próximos dias 28, 29 e 30 de Abril, Sua Alteza Eminentíssima o Príncipe e Grão Mestre da Ordem de Malta, Frà Mattew Festing, estará de regresso a Portugal. Desta feita, ao Norte do País e muito particularmente ao Mosteiro de Leça do Balio, primeira sede da Ordem de Malta, então dita de S. João do Hospital de Jerusalém, em Portugal, onde receberá os votos perpétuos de Frà Ruy Villas-Boas (Guilhomil), como Cavaleiro Professo.
Depois de ter proferido votos temporários em 2012, S.E. o Senhor Embaixador Eng. D. Ruy Gonçalo de Valle Peixoto de Villas-Boas (Guilhomil), irá agora proferir os votos perpétuos como Cavaleiro Professo, facto que só encontra paralelo na história dos Cavaleiros Portugueses se remontados cerca de dois séculos de história.
 
Grão Mestre Frà Matthew Festing com Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI
 
Grão Mestre Frà Matthew Festing com Sua Santidade o Papa Francisco
 
Grão Mestre Frà Matthew Festing com S.E. o Presidente da República, Doutor Cavaco Silva
aquando da Visita de Estado a Portugal realizada em 2010
 

D. Ruy Villas-Boas junto à imagem de S. João Baptista, patrono da Ordem de Malta

D. Ruy Villas-Boas a proferir os votos temporários enquanto Cavaleiro de Justiça,
perante Sua Alteza Eminentíssima o Príncipe e Grão Mestre da Ordem
 Fonte: Blogue da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses

sexta-feira, 13 de março de 2015

Conde de Albuquerque renova mandato como presidente da Ordem de Malta em Portugal

S.E. o Senhor Conde de Albuquerque, Dr. D. Augusto de Athayde acaba de renovar o mandato, por mais 4 anos, como presidente do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta.
A Mesa da Assembleia Geral será agora presidida por S.E. o senhor Professor Doutor D. Gonçalo Pinto de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa (Castelo Melhor), CHD, e S.E. o Senhor Professor Doutor Pedro Mário Soares Martínez, CGM, renova também o mandato à frente do Conselho Fiscal.
 
Conde de Albuquerque
De seu nome completo Augusto Duarte de Andrade Albuquerque Bettencourt de Athayde, (n.08.XI.1965, em Lisboa), D. Augusto de Athayde, tem o título nobiliárquico de 4.º Conde de Albuquerque, que lhe adveio por via materna, com ascendência em São Sebastião, Ponta Delgada, Açores, da naturalidade do 1.º Conde de Albuquerque, e é casado com a Senhora Dona Maria Joana Aouad de Mendonça de Siqueira, 8.ª Condessa de Azambuja. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, exerce a sua atividade profissional como advogado e administrador de empresas.
Admitido como Cavaleiro de Honra e Devoção da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, em 1987, sendo hoje Grã-Cruz de Honra e Devoção em Obdiência, foi o primeiro Embaixador da Ordem em São Tomé e Príncipe (1998-2003) e é  Grã-Cruz da Ordem Melitense. É ainda Consul Honorário da República de Malta nos Açores, Cavaleiro da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro e Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de S. Jorge.
 
8.º Presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses
Desde a sua fundação em 31 de Maio de 1899 e até D. Augusto de Athayde, a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta, foi sucessivamente presidida por: D. António de Carvalho e Mello Daun de Albuquerque e Lorena, 6.º Marquês de Pombal; D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha e Lancastre, 4.º Conde de Alcáçovas; D. Francisco Maria Martinho de Almeida Manoel de Vilhena, 9.º Conde de Vila Flor; D. Henrique Leite Pereira de Paiva Távora e Cernache, 4.º Conde de Campo Belo; D. Bernardo de Sousa e Holstein Beck, 2.º Marquês de Monfalim; Professor Doutor Martim Eduardo Corte-Real de Albuquerque; e por D. Miguel Rafael Gabriel Xavier Teresa Maria Félix de Bragança, 7.º Duque de Viseu.

segunda-feira, 9 de março de 2015

S. João Baptista e a alusão ao Cordeiro de Deus sob estandarte com a cruz de Malta
Pintura a óleo sobre madeira, século XVIII
(oferecida à Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da OSMM,
pelo Cavaleiro Prof. Doutor João de Figueiroa-Rêgo)


domingo, 1 de março de 2015

Processo de Beatificação de Frá Andrew Bertie

No passado dia 20 de fevereiro foi oficialmente instaurado o processo para a beatificação e canonização do antigo Grão-Mestre da Ordem de Malta  Frá Andrew Bertie. A cerimónia teve lugar a seguir à Santa Missa realizada na Basílica de São João de Latrão, a primeira das quatro basílicas papais de Roma e a mais antiga igreja do Ocidente, presidida por Sua Eminência Reverendíssima o Senhor Cardeal Raymonde Leo Burke, Capelão-Patrono da Ordem de Malta.
 

A este ato solene, massivamente participado por membros da Ordem (cerca de 1300, oriundos de 35 países), sob presidência de Sua Alteza Eminentíssima Frá Matthew Festing, dignou-se assistir S.E. o Presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta, Senhor Conde de Albuquerque, Dr. Augusto de Athayde.
Este acontecimento é tão mais importante, quando se trata da primeira vez, ao longo dos seus já mais de 900 anos de história, que a Ordem de Malta vê um seu antigo Grão-Mestre proposto para ser elevado à glória dos altares.
Depois do Papa João Paulo II, esta foi a segunda vez na história que a investigação de um processo de beatificação teve a sua abertura oficial nesta Basílica e não no palácio do Vicariato, dada a presença de muitos devotos.
 
Como se processa a beatificação e canonização?
O processo seguirá a portas fechadas, sendo que em aberto estão duas coisas distintas: a beatificação, que consiste no reconhecimento da sua santidade e autorização de culto em âmbito local e; a canonização, que consiste no reconhecimento da sua santidade com a prática do culto universal para toda a Igreja.
De acordo com a constituição apostólica Divinus perfectionis Magister, aprovada em 1983 pelo Papa João Paulo II, assim como com as normas expedidas pela Congregação para a Causa dos Santos, de que é perfeito emérito o Nosso Cardeal Dom José Saraiva Martins, o processo tem uma primeira etapa na diocese em que faleceu Andrew Bertie, a que se segue uma outra em Roma, onde se examina toda a documentação enviada pelo respetivo Bispo diocesano. Após exame profundo da documentação efetuada pelos teólogos e especialistas, competirá a Sua Santidade o Papa declarar a heroicidade das virtudes, a autenticidade dos milagres, a beatificação e/ou a canonização.
A tramitação do processo de santidade de Andrew Bertie, cuja fama de santo se tem vindo a sustentar, passará por algumas etapas distintas. Cinco anos após a sua morte (no caso do Papa João Paulo II, foi menos), qualquer católico ou grupo de fiéis pode iniciar o processo (como foi este o caso, com a petição apresentada pelo atual Grão-Mestre da Ordem). Seguidamente, juntam-se os testemunhos e pede-se a permissão à Santa Sé. Quando se consegue esta permissão, procede-se ao exame detalhado dos relatos das testemunhas, a fim de apurar de que forma a pessoa em questão exercitou a heroicidade das virtudes cristãs. Aos bispos diocesanos competirá a tarefa de investigar acerca da vida, virtudes ou martírio e fama de santidade ou de martírio e/ou milagres aduzidos ao dito Servo de Deus, cuja canonização se pede. Este levantamento de informações é depois enviado à Santa Sé e, então, se o exame dos documentos for positivo, o "Servo de Deus" é proclamado "Venerável". Chegados a este momento, a segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do "Venerável". Se um destes milagres for considerado autêntico, o "Venerável" é considerado "Beato". Se após esta beatificação se verificar um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado "Santo".
 
Fontes e Fotos: Blogue da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, Agência Ecclesia e Site Oficial da Ordem de Malta