terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Agregação de Freguesias prejudica identidade cultural e histórica militense

O processo actualmente em curso de agregação de freguesias, aprovada pela Assembleia da República a 21 de Dezembro do ano passado e promulgada pelo Presidente da República a 16 de Janeiro último, prejudica a identidade cultural e histórica das antigas Comendas da Ordem de Malta; a identidade cultural e histórica de muitas freguesias que hoje integram antigas Comendas desta Ordem.

Com efeito, a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, aprovada pela Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, traduziu-se na redução de 1.165 freguesias das 4.259 actualmente existentes. Algumas destas freguesias (quase quarenta), agora em processo de agregação com freguesias vizinhas, correspondiam ainda hoje aos limites definidos, demarcados e salvaguardados por muitas antigas Comendas da Ordem de Malta no nosso território, na maior parte dos casos, desde os primórdios da Nacionalidade até 1834, data em que foram extintas as Ordens Religiosas em Portugal.
 
A nova organização das freguesias corresponderá, genericamente, à proposta que a Unidade Técnica de Reorganização Administrativa do Território submeteu à Assembleia da República, e, pese embora o n.º 3 do Art.9.º, da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, disponha que «a agregação das freguesias não põe em causa o interesse da preservação da identidade cultural e histórica, incluindo a manutenção dos símbolos das anteriores freguesias», a identidade  cultural e histórica militense e a identidade intercomunitária, ou mesmo a sub-identidade nacional de muitas freguesias, traduzida  na cruz oitavada de malta que, na sua grande maioria, ja neste século fizeram incluir em chefe nos respectivos ordenamentos heráldicos, saiem prejudicadas com esta reorganização administrativa do território.

Fica também agora em causa, ou, pelo menos significativamente prejudicada, a legitima aspiração de estabelecer uma união ou constituir uma associação de autarquias com história e tradição militense; de autarquias que, de forma idêntica, integravam até agora exclusivamente antigas Comendas da Ordem de Malta.

Na parte que diz respeito a Freguesias com esta mesma identidade cultural e histórica, a que nem mesmo Leça do Balio e Flor da Rosa escaparam, as respectivas Assembleias Municipais, em alguns casos, e a Unidade Técnica de Reorganização Administrativa do Território, na maior parte, propuseram e fizeram aprovar o seguinte:

- agregação das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, numa freguesia designada “União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde”.
- agregação das freguesias de Uva, Campo de Víboras e Algoso, numa freguesia designada “União das Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva”.
- agregação das freguesias de Arada, Ovar, São João e São Vicente de Pereira Jusã, numa freguesia designada “União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã”.
- agregação das freguesias de Atães e Redufe, numa freguesia designada “União das Freguesias de Atães e Rendufe”, com sede em Atães.
- agregação das freguesias de Cumeada e de Marmeleiro, numa freguesia designada “União das Freguesias de Cumeada e Marmeleiro”.
- agregação das freguesias do Crato e Mártires, Flor da Rosa e Vale do Peso, numa freguesia designada “União das Freguesias de Crato e Mártires, Flor da Rosa e Vale do Peso”.
- agregação das freguesias de Escarigo e Salgueiro, numa freguesia designada “Três Povos”.
- agregação das freguesias de Estreito e Vilar Barroco, numa freguesia designada “Freguesia de Estreito – Vilar Barroco”, com a sede no lugar de Estreito.
- agregação das freguesias de Figueiró da Serra e Freixo da Serra, numa freguesia designada “União das Freguesias de Figueiró da Serra e Freixo da Serra”.
- agregação das freguesias de São João de Loure e Frossos, numa freguesia designada “São João de Loure e Frossos”, com sede em São João de Loure.
- agregação das freguesias Avioso (Santa Maria, Avioso (São Pedro), Gemunde, Barca e Gondim, numa freguesia designada “Castêlo da Maia”.
- agregação das freguesias de Gueifães, Maia e Vermoim, numa freguesia designada “Cidade da Maia”.
- agregação das freguesias Guifões, Leça do Balio e Custóias, numa freguesia designada “União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões”.
- agregação das freguesias de Malta e Canidelo, numa freguesia designada “União das Freguesias de Malta e Canidelo”.
- agregação das freguesias de Belver e de Mogo de Malta, numa freguesia designada “União das Freguesias de Belver e Mogo de Malta”.
- agregação das freguesias de Moura Morta e Vinhós, numa freguesia designada “União das Freguesias de Moura Morta e Vinhós”, com a sede do órgão executivo em Moura Morta e a sede do órgão deliberativo em Vinhós.
- agregação das freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, numa freguesia designada “União das Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais”.
- agregação das freguesias de Oleiros e Amieira, numa freguesia designada “Freguesia de Oleiros - Amieira”, com a sede no lugar de Oleiros.
- a agregação das freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços, numa freguesia designada “União das Freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços”.
- a agregação das freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, numa freguesia designada “União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira”, com sede na freguesia de Travassô.
- a agregação das freguesias de Peral e Proença-a-Nova, numa freguesia designada “União das Freguesias de Proença-a-Nova e de Peral”.
- a agregação das freguesias de Fornelos e Queijada, numa freguesia designada “Fornelos e Queijada”, com sede na freguesia de Fornelos.
- a agregação das freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, numa freguesia designada “União das Freguesias de São Mamede Infesta e Senhora da Hora”.
- a agregação das freguesias de Repeses e São Salvador, numa freguesia designada “União das Freguesias de Repeses e São Salvador”.
- a agregação das freguesias de Sernancelhe e Sarzeda, numa freguesia designada “União das Freguesias de Sernancelhe e Sarzeda”.
- a agregação das freguesias de Aboim da Nóbrega e Gondomar, numa freguesia designada “Freguesia de Aboim da Nóbrega e Gondomar”, com sede em Aboim da Nóbrega.
- a agregação das freguesias de Alqueva e de Amieira, numa freguesia designada “União das Freguesias de Amieira e Alqueva”.
- a agregação das freguesias de Cedrim e Paradela, numa freguesia designada “União das Freguesias de Cedrim e Paradela”.
- a agregação das freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, numa freguesia designada “União das Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais”.
- a agregação das freguesias de Negreiros e Chavão, numa freguesia designada “União das Freguesias de Negreiros e Chavão”.
- a agregação das freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, numa freguesia designada “União das Freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide”.
- a agregação das freguesias de Oriola e de São bartolomeu do Outeiro, numa freguesia designada “União das Freguesias de São Bartolomeu do Outeiro e Oriola”.
- a agregação das freguesias de Lagos da Beira e Lajeosa, numa freguesia designada “União das Freguesias de Lagos da Beira e Lajeosa”.
- a agregação das freguesias de Portela do Fojo e Machio, numa freguesia designada “Freguesia de Portela do Fojo - Machio”, com sede no lugar de Portela do Fojo.
- a agregação das freguesias de Gagos, Molares e Veade, numa freguesia designada “União de Freguesias de Veade, Gagos e Molares”.
- a agregação das freguesias de Távora (Santa Maria e Távora (São Vicente), numa freguesia designada “União das Freguesias de Távora (Santa Maria e São Vicente)”.

sábado, 19 de janeiro de 2013

D. FREI DIOGO DE MELO PEREIRA

D. Frei Diogo de Melo Pereira terá nascido entre 1609 e 1613, provavelmente em Bertiandos, Ponte de Lima. Foi o segundo dos onze filhos de Fernão da Silva Pereira, 3º Administrador do 1º Morgadio de Bertiandos, com toda a sua Casa e Padroados anexos, e de sua mulher D. Leonor de Melo.
Recebeu o foro de Moço Fidalgo da Casa Real (alvará de 20 de Março de 1621) juntamente com seus irmãos Francisco, Lopo, António, Manuel, Fernão e Bernardo.
Em 10 de Setembro de 1625 ingressou na Ordem de Malta, onde teve as Comendas de Poiares, Moura Morta, Veade, Sernancelhe, Torres Vedras e Torres Novas.
Muito novo ainda foi para a Ilha de Malta, onde participou em diversas armadas contra os turcos e os berberes no Mediterrâneo. Na tomada aos Turcos da cidade de Santa Maura, foi ferido na mão direita, com um tiro de mosquete e depois disso, na escalada da muralha do castelo de Miripotamo foi novamente ferido, desta feita com uma setada na perna.
Quando se iniciou a Guerra da Restauração foi chamado para prestar serviço como Capitão-mor de Barcelos (carta de 29 de Maio de 1641), governando as Armas da Província, em conjunto com Manuel Teles de Meneses e o Coronel Viole de Athis. Em 1641 governava a praça de Lamas de Mouro na fronteira de Castro Laboreiro e em 1645 tomou Salvaterra da Galiza, que se manteve na mão dos portugueses até ao final da guerra. Entre os diversos folhetos patrióticos que corriam impressos, enaltecendo as vitórias alcançadas e relatando as incursões sobre território inimigo, foram publicadas, a propósito da tomada de Salvaterra, a "Relaçam da entrada que fizeram em Galliza os Governadores das armas da Provincia de entre Douro, & Minho o Mestre de Campo Violi de Athis, que por carta de sua Magestade exercita o cargo de Mestre de Campo General, & Manoel Telles de Menezes Governador do Castello de Vianna, & Frey Diogo de Mello Pereira Comendador de Moura Morta, & Veade da Religiaõ de sam Ioam de Malta, Capitam mor de Barcellos", e a "Relaçam do felice sucesso, que tiveram Fr. Dioguo de Mello Pereira de Britiandos, Commendador de Moura Morta & Fr. Lopo Pereira de Lima, seu irmão Commendador de Barró da Ordem de Malta, a quem o General Dom Gastão Coutinho encarregou do governo das armas, na entrada, que se fez em Galiza...", uma e outra impressas em Lisboa, em 1641 e 1642.
A 7 de Julho de 1645, Diogo de Melo Pereira pede a el-Rei que o liberte da responsabilidade no Governo das Armas do Minho, fazendo-o substituir, para que possa regressar a Malta. A resposta não tarda. É-lhe dada a permissão e confirmado o soldo no posto de Mestre de Campo.
De novo em Malta, voltou às armadas. Nesse mesmo ano comandou a galera Santa Maria della Vittoria e no ano seguinte a San Giovanni. Foi Bailio de Negroponte, Conservador Conventual, Seniscal e Governador da Justiça, servindo ainda como Mordomo-Mor e Lugar-Tenente do Grão-Mestre Frei Jean de Lascaris de Castelar.
Quando voltou definitivamente a Portugal, foi nomeado Mestre de Campo General (carta de 9 de Janeiro de 1659) e integrou o Conselho de Sua Magestade. Recebeu o Bailiado de Leça (carta de 24 de Abril de 1664) e morreu dois anos mais tarde, em Guimarães, a 26 de Agosto de 1666, tendo instituído um vínculo que anexou ao 1º Morgadio de Bertiandos. Está sepultado no costão do lado da Epístola, na capela-mor da igreja do Mosteiro de Leça, onde era Balio, num túmulo ao lado do de seu irmão Lopo, com o letreiro: "Irmãos unidos em vida e morte" e a inscrição: "Aqui jaz Fr. Diogo de Melo Pereira Balio de Leça do Concelho de Sua Magestade Comendador das Comendas de Poiares Moura Morta Veade Torres Vedras e Torres Novas Lugar Tenente que foi da sua Religião em Malta Faleceo aos 26 de Agosto de 1666".
in "Figuras Limianas", Câmara Municipal de Ponte de Lima

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Visita ao Palácio das Necessidades

Fachada principal do Palácio das Necessidades
Correspondendo a um amável convite de S.E. o Sr. Embaixador Dr. Manuel Côrte-Real, esta quarta-feira, visitámos o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
Ao contrário do que possa parecer, para além dos muitos aspetos de curiosidade e interesse que aí se encontram, o Palácio das Necessidades, iniciado no século XVIII por determinação d'El-Rei D. João V, em sequência de um voto daquele monarca feito a Nossa Senhora das Necessidades, cuja ermida aí se erguia - hoje integralmente destinado a sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros -, encerra dois motivos de relevante interesse para a história da Ordem de Malta em Portugal: um conjunto de pinturas a óleo alusivas a altos representantes da Ordem, por um lado, e o facto do Palácio ter sido construído em parte de um antigo prazo foreiro à Comenda de São Brás, do termo de Lisboa, por outro.
Depois de uma visita integral às dependências adstritas ao Protocolo, durante a qual S.E. o Sr. Embaixador nos foi falando da história arquitectónica, artística e sociológica do Palácio, de que se revelou profundo conhecedor, subimos a longa escadaria de acesso ao antigo Convento da Congregação do Oratório, onde, uma vez chegados ao actual e extenso corredor dos Altos Funcionários do MNE, podemos observar o conjunto de quadros pintados a óleo, alusivos a altos representantes da Ordem. Entre eles, encontram-se a Personificação da Ordem de Malta (na imagem); os quatro Grão-Mestres Portugueses, de que recentemente se fizeram as reproduções colocadas na Capela de Santa Luzia e São Brás, actual sede da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da OSMM; D. Francisco de Bragança, Prior do Crato; e Fra' Emanuel de Roham-Polduc, 70.º Príncipe e Grão-Mestre da Ordem de Malta (1775-1797), membro de uma rica e influente família de França.
Sobre a razão da existência deste belo e importante conjunto de quadros no Palácio das Necessidades, dignamente expostos num dos seus principais corredores, graças aos bons ofícios e empenho de S.E. o Sr. Embaixador Dr. Manuel Côrte-Real, nada se sabe. Contudo, a exposição do conjunto permite sustentar algumas hipóteses que, com alguma probabilidade, nos permitem situar o tempo e contexto da execução destas pinturas. Tema a que voltaremos brevemente.

Personificação da Ordem de Malta
Óleo, Século XVIII
Palácio das Necessidades, Lisboa
O segundo aspecto de relevante interesse para a história da Ordem de Malta, prende-se com o facto do Palácio ter sido edificado em parte de um antigo prazo foreiro à Comenda de São Brás da Ordem de São João do Hospital, do termo de Lisboa, então sediada naquela que é hoje igualmente a sede da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da OSMM.
Deste facto, apenas tomámos conhecimento graças à pesquisa e história do Palácio das Necessidades, da autoria de S.E. o Sr. Embaixador e Vice-presidente do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da OSMM, Dr. Manuel Côrte-Real.
Com a promessa de voltar ao assunto muito em breve, apenas deixar a referência a uma importante nota à referida história, trasladada do «Livro do Tombo da Comenda de S. Brás», 1648, folhas 350: «Tem a Comenda de S. Brás mais uma quinta que contém em si casas nobres e dentro uma Ermida da Invocação de Nossa Senhora das Necessidades, e terras de pão, vinha, pomar e jardim, dois poços de água, casas de criados e outras pertenças, e fica além da Pampulha antes de chegar à ponte de Alcântara, a qual ora a possui Jorge de Castilho e paga-se cada ano de foro por o Natal oitocentos reis, duas galinhas e um frango», e à «Carta de doação à Ordem de São João do Hospital, do Padroado da Igreja de Vila de Rei, em troca da ermida de Nossa Senhora das Necessidades que à dita ordem pertencia - 24 de Abril de 1744», referida na mesma obra.
 
Os nossos agradecimentos a S.E. o Sr. Embaixador Dr. Manuel Côrte-Real.

sábado, 12 de janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cruz de Malta na Heráldica Autárquica

Encontra-se já concluído o nosso levantamento da heráldica autárquica que ostenta a Cruz de Malta.
Este levantamento conta 80 brasões de freguesias e municípios portugueses, cuja Cruz de Malta figura entre os seus simbolos heráldicos, a maior parte das vezes, em chefe. Inclui ainda referência a cerca de uma dezena de freguesias e muncípios portugueses, cuja cruz oitavada não figura nos respectivos ordenamentos heráldicos, mas tiveram uma forte ligação à Ordem de Malta.
A este trabalho, que inclui já os referidos brasões, com a respectiva descrição, com referência à data de parecer pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, Publicação no Diário da República e de Registo na Direcção-Geral das Autarquias Locais, estamos agora a juntar breve nota histórica, referente a cada uma das autarquias, com enfoque para a presença da Ordem de Malta.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Livro dos herdamentos e doações de Leça

O "Livro dos herdamentos e doações deste Mosteiro de Leça e de outras comendas e das liberdades e privilégios dos reis de Portugal e de Espanha concedidos à Ordem de São João Baptista do Hospital de Jerusalém [...]", guardado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, muito solicitado por historiadores e estudiosos já pode ser consultado online na plataforma digitarq.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

REVISTA "FILERMO"

Recentemente, S.E. o Sr. Conde de Albuquerque, presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta, anunciou a publicação do último número da Revista Filermo, órgão cultural e informativo da Assembleia, no qual os confrades e diversos autores convidados abordam temas de natureza e interesse melitense.

A revista, da responsabilidade do seu Diretor, Sr. Professor Dr. Dom Gonçalo de Vasconcellos e Sousa (Castelo Melhor), e do Diretor-adjunto Sr. Dr. Lourenço Corrêa de Matos, ambos Cavaleiros de Malta, foi apresentada pelo Sr. Vice-Presidente da Assembleia Portuguesa S.E. o Sr. Embaixador Dr. Manuel de Côrte Real.
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Aproveitamos para lembrar a "bibliografia" dos números anteriores:
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Número 1 (1992)
ALBUQUERQUE, Martim de, “Os Privilegiados de Malta”, pp. 17-20
FREITAS, Eugénio de Andrea da Cunha e, “Três cartas de José Anastácio de Figueiredo”, pp. 21-26
GAMA, Luís Filipe Marques da, “A capela do Desterro de Lamego e o seu fundador Frei Luís Álvares de Távora”, pp. 27-40
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Número 2 (1993)
CONDE DE RESENDE, “Sinopse histórica da Ordem de Malta”, pp. 21-34
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, “A Colecção de Retratos de Malteses do Paço de Gominhães”, pp. 51-86
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de, “O Bailio de Leça Frei Henrique Telles”, pp. 87-114
CONDE DE CAMPO BELLO, “El-Rei D. João IV e os Privilegiados de Malta”, pp. 115-120
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves, “Arqueologia e Arte Melitenses em Vila Nova de Gaia”, pp. 121-130
FREITAS, Eugénio de Andrea da Cunha e, “Pedro Carneiro Gaio, Cavaleiro do Hábito de São João”, pp. 131-134
COSTA, Paula Maria de Carvalho Pinto, “Breve Abordagem da Ordem Militar do Hospital em Portugal (séculos XII-XIV)”, pp. 135-162
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Número 3 (1994)
FERREIRA, José Carlos Lobato, “Castelo de Belver, 800 anos de História”, pp. 59-74
COSTA, Paula Maria de Carvalho Pinto, “Uma questão em torno da Água de Dadim em meados do século XII”, pp. 75-82
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de, “Indevida admissão na Ordem de Malta”, pp. 83-118
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, “Notícia de uma insígnia de Malta dos finais do século XVIII”, pp. 119-132
COSTA, Marcus de Noronha da Costa, “Um Retrato «Baiano» de D. Pedro de Alcântara, Príncipe da Beira e Grão-Prior do Crato”, pp. 133-170
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Número 4 (1995)
COSTA, Paula Maria de Carvalho Pinto, “A Acção de Alguns Hospitalários nos séculos XIII e XIV”, pp. 47-62
CONDE DE ALBUQUERQUE, “O Grande Cerco de 1565”, pp. 63-68
GOMES, António Feijó de Andrade, “A Batalha de Lepanto (1571)”, pp. 69-104
MARQUES, José, “D. Frei Bartolomeu dos Mártires e a Comenda de Aboim da Nóbrega”, pp. 105-128
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de, “Admissão de crianças na Ordem de Malta, Cristo e Avis”, pp. 129-168
FREITAS, Eugénio da Cunha e, “Uma carta do Príncipe Real D. Luís Filipe”, pp. 169-172
SILVA, Francisco M. B. Arrobas da, “A Rainha Senhora Dona Augusta Victória”, pp. 173-180
BRANCO, João Diogo Alarcão de Carvalho, “Subsídios para uma Bibliografia Portuguesa da Ordem de Malta”, pp. 181-220
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Números 5/6 (1996/1997)
GOMES, António Feijó de Andrade, “Breve História da Ordem Soberana e Militar de Malta”, pp. 65-92
VILLAS-BOAS, Ruy de, “Os Grão-Mestres Portuguesas da Ordem de Malta”, pp. 93-108
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, “A Cruz de Malta na Joalharia Portuguesa”, pp. 109-122
COSTA, Paula Maria de Carvalho Pinto, “A Ordem do Hospital em Portugal no primeiro século da Nacionalidade”, pp. 123-136
CONDE DE ALBUQUERQUE, “A Conquista de Rodes pelos Cavaleiros de São João e a sua acção no Mediterrâneo Oriental (1307-1523)”, pp. 137-140
FREITAS, Eugénio da Cunha e, “Dois Malteses naturais de Azurara”, pp. 141-142
VISCONDE DE FARIA, “El-Rei D. Manuel II, Bailio Grã-Cruz da Ordem de Malta”, pp. 143-150
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de, “D. António, Prior do Crato e outros Cavaleiros da Ordem do Hospital de São João”, pp. 151-186
LOBO, António Ilídio Lima Leite, “Duas Listas de Cavaleiros Portugueses (séculos XVIXVIII), existentes na Biblioteca Nacional de Malta”, pp. 187-240
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Números 7/8 (1998/1999)
OZORIO, João de Noronha e, “Requiem por um Cavaleiro de Malta (século XVI)”, pp. 137-146
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, “Arrendamento das Comendas de Elvas e Montoito, na Ordem de Malta, ao Ourives do Ouro Portuense José Alves Vieira”, pp. 147-162
VILLAS-BOAS, Ruy de, “Igreja de São Brás e Santa Luzia – Comenda da Ordem de Malta”, pp. 163-184
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de, “Reconstituição das Provanças do Setecentista Frei Domingos de Morais”, pp. 185-228

Número 9 (2000/2005)
COSTA, Paula Pinto, “Comendas hospitalárias entre os poderes central, municipal e senhorial em tempos medievais”, pp. 77-90
VERSO, Maria Inês, “O processo de incorporação do Grão-priorado do Crato na Casa do Infantado”, pp. 91-112
SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e, “Relicário de Prata do Beato Gerardo (2004): re(desenhar) a veneração”, pp. 113-120
MONTEIRO, João Pedro, “A Cruz de Malta no contexto da faiança portuguesa armoriada de influência oriental”, pp. 121-132
MATOS, Lourenço Correia de, “A Cruz da Ordem de Malta na heráldica autárquica portuguesa moderna”, pp. 133-174
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Número 10 (2006/2007)
VENTURA, Margarida Garcez, “O dízimo devido ao comendador de Vera Cruz de Marmelar: algumas questões polémicas”, pp. 67-78
PAGARÁ, Ana; e LIMA, Paulo, “A Herança da Ordem de Malta em Vera Cruz de Marmelar (Portel): 750 anos de História, Devoção e Arte”, pp. 79-104
ALVES; José Manuel S. N. Correia, “As Igrejas da Comenda de São João Baptista da Vila de Sernancelhe e suas anexas da Sagrada Religião de Malta: Parte I”, pp. 105-140
SALGADO, José Bénard Guedes, “A Igreja de São João de Palmela e o seu fundador, Jerónimo de Brito e Melo”, pp. 141-148