segunda-feira, 23 de junho de 2014

Celebrações do Corpo de Deus em Lisboa

 


Celebrou-se, no dia 22 de Junho, na Sé de Lisboa, a missa de Corpo de Deus presidida por D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, cerimónia que contou com a presença de altas patentes das Forças Armadas Portuguesas e representantes de ordens militares e institutos religiosos. Estiveram também presentes os vereadores da Câmara Municipal de Lisboa Jorge Máximo, António Prôa e João Gonçalves Pereira.
Na missa foram lidas passagens do Livro do Deuteronómio, da Carta de S. Paulo aos Coríntios e do Evangelho de S. João. Durante a homilia, o patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, referiu a importância do significado de Corpo de Deus nos tempos atuais, enquanto promessa de regresso a Deus e de mitigação da fome de paz, de trabalho e de Deus.
Já durante a parte da tarde realizou-se uma procissão em que participaram de milhares de fiéis, com saída da Sé, percorrendo as ruas da Baixa: Rua das Pedras Negras, Rua da Madalena, Rua dos Condes de Monsanto, Praça da Figueira, Rua da Prata, Rua da Conceição e Rua de Santo António à Sé, tornando ao adro da catedral lisboeta, para a benção solene, na escadaria da Sé - Igreja de Santa Maria Maior. 
No cortejo, no qual se integrou o vereador José Sá Fernandes em representação da autarquia, participaram a charanga da GNR, acompanhada por carros da limpeza da CML, uma escolta ao pálio com cadetes da Armada, do Exército, da Força Aérea e da Polícia, para além de elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros e das Ordens Terceiras.
O pálio abrigava o patriarca de Lisboa, precedido por altos prelados da Igreja Católica portuguesa e pelas formações de elementos de diversas irmandades do Santíssimo Sacramento, com as suas varas, como as da Sé, dos Mártires, de Arroios, da Encarnação, de São Nicolau, ou da Conceição Velha. Uma dúzia de outras fez-se representar com os respetivos pendões, abrindo o cortejo processional.
A celebração do Corpo de Deus remonta ao século XIII, instituída pelo papa Urbano IV em 1264, tendo Lisboa sido uma das primeiras cidades a instituir o culto. Foi, durante séculos, uma das manifestações religiosas mais populares da cidade.

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